sábado, 13 de dezembro de 2008

COMO UM ENGENHEIRO CONTA HISTÓRIA PARA O FILHO DORMIR

O filho quer dormir e pede ao pai (engenheiro) para contar uma história e ele conta a dos três porquinhos..

"Meu Filho, era uma vez três porquinhos (P1, P2 e P3) e um Lobo Mau, por definição, LM, que os vivia atormentando.

P1 era sabido e já era formado em Engenharia Civil.

P2 era arquiteto e vivia em fúteis devaneios estéticos, absolutamente desprovidos de cálculos rigorosos.

P3 fazia Comunicação e Expressão Visual na ECA.

LM, na Escala Oficial da ABNT, para medição da Maldade (EOMM) era Mau nível 8,75 (arredondando a partir da 3ª casa decimal para cima). LM também era um mega investidor imobiliário sem escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn (onde 'n' é um número natural e varia entre 1 e 3), visto que o terreno era de boa conformidade geológica e configuração topográfica, localizado próximo à Granja Viana.

Mas, nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida e com mecanismos automáticos.

Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de mogno, que mais parecia um castelo lego tresloucado.

Enquanto P3 planejou no Autocad e montou ele mesmo, com barbantes e isopor como fundamentos, uma cabana de palha com teto solar, e achava aquilo 'o máximo'.

Um dia, LM foi até a propriedade dos suínos e disse, encontrando P3:

- 'Uahahhahaha, corra, P3, porque vou gritar, e vou gritar e chamar o CREA para denunciar sua casa de palha projetada por um formando em Comunicação e Expressão Visual!'

Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá os fiscais do CREA já haviam posto tudo abaixo. Então P3 correu para a casa de P2.

Mas quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e gritando:

- 'Abra essa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e chamar o Greenpeace, para denunciar que você usou madeira nobre de áreas não-reflorestadas e areia de praia para misturar no concreto.'

Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta a baixo por uma multidão ensandecida de eco-chatos que invadiram o ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando e entoando palavras de ordem.

Ao que segue P3 e P2 correm para a casa de P1. Quando chegaram na casa de P1, este os recebe, e os dois caem ofegantes na sala de entrada.

P1: - 'O que houve?'

P2: - 'LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas casas e desapropriou os terrenos.'

P3: - 'Não temos para onde ir. E agora, que eu farei? Sou apenas um formando em Comunicação e Expressão Visual!'

Tum-tum-tum- tum-tuuummm! !!! (isto é somente uma simulação de batidas à porta, meu filho! o som correto não é esse.)

LM: - 'P1, abra essa porta e assine este contrato de transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar e chamar os fiscais do CREA em cima de você!!!, e se for preciso até aquele tal de CONFEA.'

Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco arquiteto e do...do... comunicador e expressivo visual), LM chamou os fiscais. Quando estes lá chegaram, encontraram todas as obrigações e taxas pagas e saíram sem nada argüir. Então LM gritou e gritou pela segunda vez, e veio o Greenpeace, mas todo o projeto e implementação da casa de P1 era ecologicamente correta.

Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma irracional (porém super comum nos contos de fada): ele pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu até a chaminé e resolveu entrar por esta, para invadi-la.

Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com uma força de 33.300 N (Newtons) LM para cima com uma inclinação de 32,3° em relação ao solo.

Este subiu aos céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o ápice, onde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do chão.

Agora, meu filho, antes que você pegue num repousar gostoso e o Papai te cubra com este edredom macio e quente, admitindo que a gravidade vale 9,8 m/s² e que um lobo adulto médio pese 60 kg, calcule:

a) o deslocamento no eixo 'x', tomando como referencial a chaminé.

b) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão (considere o atrito pela resistência do ar).

Boa noite!"

sábado, 13 de setembro de 2008

Musica Recomeçar - GRAM

Como nós terminamos assim?
Será que o pesadelo não tem fim?
Eu só queria que você soubesse
Que eu ainda penso em você

Quero que controle seus impulsos,
Assim como controla seus ciúmes
Eu sou a escolha do que você escolheu
E depois você se arrependeu

Mas a história ainda continua
Apesar do nosso fim trágico
Nós estamos em conflito
Parece um filme de terror.

Nada do que simples
Situações constantes
Um dia, eu irei te reconquistar,
E tentar apagar os nossos erros

(Eu sei que você ficou pensando)
Como um dia tudo tem fim
Chegou a hora da gente
Recomeçar

No inicio parecia até tudo bem
Mas quando as confusões começaram
Tudo acabou desabando em cima de nós
O tempo passou mas ainda somos os mesmos

Você pensou que eu tinha morrido
Pois saiba que eu ainda estou vivo,
Mais vivo do que nunca
Sempre

sexta-feira, 12 de setembro de 2008


Nossas máscaras caem os disfarces não podem mais cobrir nossos rostos quem foi o primeiro a deixar de usa-las foram tantas que descrevê-las uma a uma não considero possível, não foram apenas máscaras de proteção, tiveram também as que disfarçam e escondem o que somos de fato. E nós encobertos de falsas aparências.
Não me importo com o que digam e façam esta máscara de hipocrisia faz do disfarce um fingimento que se esconde dentro da fantasia. E o alguém tentando ser alguém, nem que seja por um momento é como um palhaço que usa uma mascara no rosto para divertir ao mesmo que seu coração esteja triste e amargurado. Ele faz o publico rir mais por dentro ninguém vê seu coração frustrado.
Não é fácil ter que ser usar uma mascara para esconder a infelicidade mentindo pra si mesmo, dizendo que tudo está perfeito e ocultando o cruel sentimento que lateja em seu peito, que só é despido as vezes na solidão da noite. Agora quem tem coragem de deixar cair as mascaras?

Lagrimas

A lágrimas caem no chão o vento as seca,
As lágrimas tristes que saem de meu coração!

Escrevo, versando a beleza do que já fiz e a tristeza que vivo,
e sou interrompido pela tristeza de meu coração!
Penso... e a cada pensamento as lágrimas molham cada vez mais meu rosto ate caírem novamente no chão e o vento vem e seca,
as lágrimas tristes de meu coração.
Sonhos caem ao chão, o coração que chora em silêncio,
E quando as lágrimas caem e congelam todo o corpo,
fazendo do coração de tanto amou uma pedra de gelo;
Para não sofrer e não chorar, mergulha-se em um sonho buscando a força em seu interior,
Mais isso não derreterá o gelo em seu coração.
E mesmo que nunca deixe de acreditar que o amor e seus sonhos são a única porta para a felicidade

Tormenta

Às vezes meu coração se encontra em meio a tormenta, minha alma em pânico alimenta a tempestade, o corpo em torpor pede a alma no final um pequeno feixe de luz transpassa uma espécie de calma o mal feito está feito, restam os entulhos do pouco que ficou, o acaso se mostra relatando o porque de se sentir tão complicado

Sofremos muito e nisso os versos vem complicados. A tormenta faz os versos falharem, tudo é chuva e o amor uma leve folha de papel e as folhas caídas secam após a tormenta.

Meu sangue vermelho escorre na beleza dada pela paz atemporal que foge leve e lenta por entre as minhas mãos, a liberdade já não me parece uma palavra tão boa de se ouvir, meu corpo quer explodir a vontade de existir se torna diminuta, o amor continua secar.

Tudo aos poucos perde a beleza a tormenta arrasou tudo, minha folha nunca mais será a mesma permaneceram fissuras, pequenos rasgos e um leve amassado causados pela tormenta.

O leve uivo do vento me avisa para reconstruir o que foi destruído pela tormenta, a vontade de abandonar tudo e se lançar nas sombras cresce uma leve adaga começa a ser enfiada no coração, o fluxo da vida vai aos poucos diminuindo estou ficando fraco e a ultima pontada que finalizaria tudo e aparada por um ultimo doce olhar do amor que mesmo envolto em lágrimas me dá força para voltar a razão.

Um beijo antes do adeus me mostra que este não é o fim e sim o começo de toda uma estória escrita em entre primaveras e Invernos, entre dias de sol e dias de chuva. E como toda a estória traz de volta a magia as nossas vidas, bem vindo de volta a magia do amor que enfrenta as tormenta e vendavais e se entorpece na beleza de um olhar e deixa fluir por entre os lábio um doce

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Terceira parte E fim


... Ele quis saber o que havia acontecido no vilarejo e soube que um Dragão havia despertado na montanha, o povo lhe lançava olhares de esperança, e não precisavam palavras lhe dizendo que ele era a esperança daquele povo, sua chegada trouxe alegria, pois ele não era um simples herói, era um cavaleiro da antiga tradição, tinha sido criado para ser um general, mais seus pensamentos vagavam em uma mente perturbada pelo amor ao longe a voz da deusa lhe dizendo que o dragão guardava o que ele procurava mais que este não seria seu ultimo obstáculo, uma criança aparece em sua frente com uma espada e uma pedra de cristal e novamente a voz lhe disse para que levasse a espada e o cristal ao mesmo tempo em que pegava a espada questionava a voz dizendo que não sabia como aquele cristal poderia lhe ser útil.

A voz lhe falou uma ultima vez antes de sumir “sua espada nunca ira ferir o Dragão a espada que esta agora em sua mão se chama Imetrill a espada dos lordes do gelo e o cristal é para seu ultimo desafio, vá agora...” Quando desembainhou a Espada viu um brilho azul em sua lamina e ao olhar o cristal de perto viu algo de dourado dentro do mesmo.

Partiu na manhã seguinte, o cavaleiro já havia enfrentado muitos desafios, de monstros a exércitos, mais seria a primeira vez a combater um Dragão, sua caminhada foi lenta ate o covil da besta, sacou sua espada e rogou aos deuses para que eles jogassem bons dados para ele hoje. A luta épica havia tido um inicio, e por quilômetros se ouviu o estrondo da luta assim como o Dragão o cavaleiro era muito forte, contudo a arrogância do Dragão fez com que a balança inclinasse para o cavaleiro que ao final acertou com sua lamina fria o coração do dragão e em seu ultimo sopro de vida o dragão murmurou que e ele nunca teria o que mais desejava no mundo.

Ao adentrar no cofre onde havia um tesouro inigualável, milhares de peças de ouro, jóias, rubis, esmeraldas, porém o que ele mais desejava não tinha preço e se encontrava no centro de tudo aquilo, correu a seu encontro mais uma sombra estava entre eles, Anabelle com sua espada em punho pronta para enfrentar Marcus, e mesmo se negando a enfrentá-la a luta começou ela o atacava com toda a sua força e ele somente se defendia e tentava desarmá-la. E como naquela época a palavra de um Deus era inquestionável, ela nunca iria perder um luta, e rapidamente desarmou o cavaleiro e quando ia cortar a cabeça do mesmo o cristal caiu de seu bolso e se espatifou no chão gerando uma luz que cegou Belle, neste meio tempo Marcus correu e pegou o coração de pedra e quando a luz terminou, ela caiu de joelhos lhe dizendo em lagrimas “Meu senhor prometo que sempre irei lhe servir, lutarei nas guerras que ordenar ou serei sua serva se assim desejar. Meu corpo e alma são seus agora para o que desejares fazer com eles”

O Cavaleiro encontrou seus olhos e neles viu tudo que ela havia dito era lealdade, devoção, tudo menos o que ele mais desejava. Assim ele segurou apertando bem e lhe entregou a pedra dizendo “Tome meu grande amor isso pertence somente a você”

Belle não entendia o que o cavaleiro estava fazendo e lhe disse “Não entendo! Não era isso que você mais queria?”

A resposta foi rápida “Não eu nunca quis dominar você só queria um pouco de seu amor”. O cavaleiro partiu e nunca mais se teve noticias dele, uns disseram que tentou matar os deuses, já outros dizem que cumpriu sua promessa com a Deusa, mais a verdade ninguém sabe.